Família Junqueira
O Levante da Bela Cruz
Assim ficou conhecido na memória da Família Junqueira este triste e funesto episódio: a insurreição dos escravos na Fazenda Campo Alegre e Bella Cruz, aos 13 de maio de 1833 da qual resultou o morticínio de todos os brancos presentes na Fazenda Bella Cruz,- exatamente 55 anos antes da proclamação da abolição da escravidão, em 1888. É feito um resumo do ambiente social e político da época. O autor tira suas conclusões, baseadas principalmente na leitura do fundamental processo, “Processos dos Junqueiras Assassinados praticados pelos escravos da Freguesia de Carrancas, em 13 de Maio de 1833”
Pequeno relato ocorrido nesta fazenda
EM 13 de maio de 1833, aconteceu um dos mais trágicos massacres registrados pela história da comarca dos rios das Mortes e da Encruzilhada. A Fazenda da Bela Cruz, então freguesia de Carrancas, de propriedade de José Francisco Junqueira, é invadida por um grupo furioso de escravos revoltados. Toda a família do fazendeiro é assassinada, além de um sobrinho seu, filho do barão de Alfenas. A fazenda Bela Cruz pertencia então ao curato de São Thomé das Letras. Tiveram fim trágico, Gabriel Francisco Andrade Junqueira, sua esposa,Antônia Maria de Jesus, Seu genro Manoel José da Costa, e a mulher deste, Emiliana Francisca Junqueira, além dos filhos menores do casal: José de 5 anos e Maria, de 2 meses. Foram trucidados ainda, Anna Cândida da costa, viúva de Francisco Antonio Junqueira, e Antonia, filha de Manuel Vilela, de apenas 4 anos.
Era juiz de paz do distrito do Favacho, José Gonçalves Penha, que escreveu carta à câmara de Baependy, comunicando os horrorosos acontecimentos da fazenda.
Em 14 de maio do mesmo ano, reúne-se extraordinariamente, a Câmara Municipal da Vila santa Maria de Baependy, que recebera carta do delegado, José Gonçalves Penha, do distrito do Favacho com os seguintes dizeres:
_Comunicamos os horrorosos acontecimentos que tiveram lugar em Campo Alegre e Bela cruz pela insurreição dos escravos destas fazendas.
Em 26 de junho do mesmo ano, 1883, depõe no Processo dos Junqueira, a senhora Antonia Thomásia. Mulher parda, viúva, natural do Cajuru, moradora da Cruz das Almas onde vivia de trabalho na roça com idade de mais ou menos 30 anos. A localidade de Cruz das Almas é onde está a cidade de Cruzília, assim denominada pelo cemitério ali existente e pela encruzilhada dos caminhos. Assim pela sucessão dos fatos, Cruzília foi”Encruzilhada de Manoel de Sá, Encruzilhada de Aiuruoca, cemitério e depois Cruz das Almas”.
Aqui entre nós, conta-se que todos foram esquartejados mutilados e suas partes penduradas na varanda da fazenda. Antes de matar, fizeram muitas sessão de torturas.
1. O cenário
13 de maio de 1833. O sol ainda estava a pino e mais um dia na fazenda seguia seu ritmo intenso de trabalho, como de costume. Na parte da manhã, os escravos já tinham tirado o leite, alimentado os bois, as vacas e os cavalos e, do meio-dia para à tarde, estavam trabalhando na roça, cuidando das lavouras de milho, feijão, arroz, fumo, etc. Vindos de longe e de diferentes regiões da África, fizeram a dolorosa travessia nos navios negreiros e depois foram desembarcados no porto do Rio de Janeiro. Alguns deles tiveram como destino final às fazendas sul-mineiras, localizadas no curato de São Tomé das Letras, freguesia de Carrancas, comarca do Rio das Mortes. Aqui chegando, juntaram-se a outros, muitos deles descendentes de africanos, já nascidos no Brasil. A adaptação, a sobrevivência em terra estranha, o trabalho pesado, a perda dos laços familiares e culturais, exigiam força e determinação para reconstruir uma nova vida, dentro das condições possíveis impostas pelo cativeiro. Muitos conseguiram estabelecer novos laços familiares, preservar alguns aspectos de sua cultura, mesmo sob a vigília constante do feitor e do senhor. Outros viveram como lhes era possível naquelas condições, mas em suma, a grande maioria viveu uma vida escrava.
Aquela tarde de 1833 seria fatídica e traçaria um novo rumo para muitos escravos das fazendas Campo Alegre e Bela Cruz. Estas faziam parte de uma grande extensão de terra concedida pela Coroa a João Francisco, português de São Simão da Junqueira. Este chegou na comarca do Rio das Mortes por volta de 1750 e deixou numerosa descendência, dando início à saga de uma grande família do sudeste mineiro, detentora de grandes propriedades e escravaria. Na terceira década do século XIX, as propriedades de seus filhos estavam entre as melhores e as mais bem equipadas, com grande número de cabeças de gado, cavalos e porcos e vendiam grande parte de sua produção na Corte.5 A importância sócio-econômica da família também se refletiu no campo da política, pois um de seus membros, Gabriel Francisco Junqueira, tornou-se deputado geral da província de Minas, por várias legislaturas seguidas ao longo da década de 30. Para os escravos parecia que as coisas não tinham mudado muito, ou ao contrário, o vaivém de tropas entre Minas e Rio de Janeiro e vice-versa e o desenvolvimento das propriedades, só fez aumentar o ritmo de trabalho. Era mais gado para cuidar, mais roças para plantar e os parcos recursos existentes para os escravos se tornavam mais disputados, pois o número de cativos também crescia, exigência quase que natural para tocar os negócios das fazendas. Alguns deles exerciam a atividade de tropeiro e estabeleciam contato freqüente com a Corte e ficavam sabendo, a seu modo, dos últimos acontecimentos e eram responsáveis não só pelo transporte de mercadorias, mas também de notícias.
A importância das propriedades da família Junqueira podia ser percebida pelo número de escravos que nelas havia para tocar os negócios das fazendas. Quase sempre esse número ultrapassava a 30 cativos, coisa rara no cenário escravista mineiro naquela época, e em algumas delas este número podia chegar a mais de 50 ou até mesmo mais de 100 escravos.
3. Campo Alegre e Bela Cruz: o palco da tragédia
As fazendas Campo Alegre e Bela Cruz, que atualmente se localizam no município de Cruzília, serviram de palco ao trágico acontecimento que, no plano da história, representou um marco das insurreições escravas na província de Minas Gerais; no plano da memória dos contemporâneos, um massacre que muitos, se pudessem, apagariam da memória.7 Já para os escravos, representou uma tentativa desesperada e arriscada na busca da liberdade, com conseqüências também funestas para muitos deles.
A fazenda Campo Alegre pertencia ao deputado Gabriel Francisco Junqueira e em 1839 contava com 103 escravos que, certamente, cuidavam do gado, dos porcos e do plantio das roças.8 Tratava-se de uma grande unidade escravista que se desenvolveu em virtude das conexões mercantis com a Corte.9 Em 1868, ano da morte do deputado, ainda era possível verificar os indícios de uma propriedade que deveria ter sido bastante expressiva na década de 30. Entre os bens que foram arrolados, a escravaria ainda era considerável, nada menos que 92 cativos. A produção agrícola era bastante diversificada destacando-se vários alqueires de feijão, milho e arroz plantados. Também havia um canavial e fumal. As benfeitorias da fazenda demonstravam que a produção agro-pastoril estava entre as atividades que fizeram a fortuna dos grandes fazendeiros da região. As atividades comerciais ligadas ao abastecimento podem ser inferidas a partir das benfeitorias localizadas nas fazendas Campo Alegre, Narciso e Boa Vista, onde havia referências à existência de casas para tropas e queijos, além de engenhos de serra, moinhos e monjolos, currais e casas de fumo.10
A fazenda Bela Cruz compreendia uma vasta região composta de terras de cultura e campos de criar. Achava-se dividida e cercada por valos e muros de pedra. Entre asbenfeitorias da fazenda constava uma "morada de casas de vivenda (...) com cozinha, paiol, moinho, senzalas tudo coberto de telha, monjolo, chiqueiro e rancho de carros tudo coberto de capim, como currais, e quintal cercados de muros de pedra, com arvoredos de espinhos e outros, e rego d’água (...)."11
Naquela 13 de maio fatídico de 1833, tudo parecia transcorrer sem maiores sobressaltos nas fazendas da família Junqueira. A fazenda Campo Alegre estava sob a responsabilidade do filho do deputado, Gabriel Francisco de Andrade Junqueira, que, na ausência do pai, conduzia todos negócios da fazenda, além de supervisionar o trabalho dos escravos. Naquele dia, seu pai se encontrava na Corte, cuidando de suas funções no parlamento nacional. Antes do meio-dia, como de costume, foi até a roça fiscalizar o trabalho de seus escravos. Como sempre fazia, solicitou a um cativo da casa que arriasse o seu cavalo, montou-o e seguiu em direção à roça.
Ao chegar na roça não percebeu nada de estranho e, como sempre, encontrou os escravos preparando a terra, cuidando das lavouras de milho e feijão. A tranqüilidade era apenas aparente. Sem condições de oferecer nenhuma reação, ainda montado em seu cavalo, Gabriel Francisco foi surpreendido por Ventura Mina, quando foi retirado à força de cima do cavalo, e juntamente com Julião e Domingos, deram-lhe várias porretadas na cabeça, levando-o à morte alguns instantes depois.12
A partir do ocorrido, alguns dos escravos que estavam trabalhando na roça naquele momento engrossaram o grupo e seguiram em direção à sede da fazenda Campo Alegre, todos liderados por Ventura Mina. Além de Julião e Domingos, o grupo agora era bem maior e contava com a participação de Antônio Resende, João, cabunda, André, crioulo, e José, mina, entre outros. Só não atacaram a sede da fazenda porque um escravo, de nome Francisco, havia saído às pressas em direção à sede da fazenda, avisando aos outros familiares do deputado o que havia acontecido na roça. Os escravos chegaram até ao terreiro da fazenda e perceberam que ela estava guarnecida por dois capitães do mato. Então os insurgentes “arripiaram a carreira tomando a direção da fazenda Bela Cruz”.13
O momento mais dramático da revolta teve como cenário esta fazenda, onde os escravos assassinaram todos os brancos ali existentes.14 Na parte do processo definida como auto de corpo de delito, o leitor irá encontrar uma descrição detalhada de como foram executadas as mortes. O relato foi elaborado com base no depoimento de três testemunhas, todos moradores no arraial de São Tomé das Letras, que viram o estado em que se encontravam os corpos.15
Depois de deixarem a fazenda Campo Alegre, os escravos, liderados por Ventura Mina, seguiram em direção à fazenda Bela Cruz. Chegando à roça da dita fazenda, os insurgentes relataram aos outros escravos o que ocorrera em Campo Alegre, convocando-os a fazer o mesmo com os brancos da Bela Cruz. A partir daquele momento o grupo se ampliara, ultrapassando o número de 30 cativos, que logo se dirigiu à sede da dita fazenda.16 A partir daquele momento, dois grupos se formaram: o primeiro, liderado por Ventura Mina, escravo da fazenda Campo Alegre, e segundo, por Joaquim Mina, escravo de José Francisco Junqueira, da fazenda Bela Cruz.
Os escravos invadiram a casa grande de seus senhores, investindo diretamente contra José Francisco Junqueira, sua mulher, Antônia Maria de Jesus, que se recolheram rapidamente e se trancaram num quarto. Nem por isso escaparão da violência dos cativos. O escravo Antônio Retireiro buscou um machado na senzala e o "entregou a Manoel das Vacas o que ficou trabalhando para arrombar a porta, enquanto aquele voltou a senzala, e trouxe uma pistola carregada saltando o muro, e foi arrombar a outra porta de trás".17 Depois de arrombarem a porta do quarto, Antônio Retireiro, com a arma que tinha na mão, disparou na face de seu senhor, ficando mortalmente ferido e "ainda teve que sofrer muitos maiores tormentos, com sua mulher, filha e neta, os quais foram todos massacrados com inaudita crueldade dentro daquele quarto a olho de machado, tendo parte nesta incrível matança todos os escravos vindos de Campo Alegre (...) e grande parte dos da Bela Cruz".18 No auto de corpo de delito consta que a mulher de José Francisco Junqueira, além de apresentar ferimentos no rosto, couro cabeludo e grande efusão de sangue, cujas feridas foram feitas com instrumentos cortantes, também se encontrava bastante ensangüentada da cintura para baixo, causando certo constrangimento às testemunhas, impedindo que dessem prosseguimento ao exame.19
Ana Cândida da Costa, viúva de Francisco José Junqueira e duas crianças seriam as próximas vítimas dos escravos. Esta foi morta a golpes de foice e cacetadas no quintal da dita fazenda pelos escravos Sebastião, Pedro Congo, Manoel Joaquim e Bernardo. O estado em que foi encontrada era lastimável, pois sua cabeça e rosto estavam irreconhecíveis e não se achava “unida ao corpo”. Já o menino José “foi morto pelo crioulo Andre, e o mesmo Pedro Congo e Manoel Joaquim, a menina Antonia (...) foi morta pelo Manoel das Caldas, Sebastião e Bernardo, e a criança de peito (...) foi morta pelo crioulo Quintiliano que a mandou lançar pelo Euzébio no cubo do Moinho".20
Os escravos utilizaram-se de instrumentos de trabalho - paus, foices e machados - e mesmo armas de fogo para cometer os ditos assassinatos nas referidas fazendas. A crueldade com que foram executadas as mortes, relatadas com detalhes no auto de corpo de delito indireto, certamente contribuiu para extremar o pavor em relação às rebeliões escravas, reforçar os mecanismos de controle e repressão e revelar o caráter aterrador da violência coletiva em si. Dona Emiliana Francisca Junqueira, por exemplo, "se achava com um grande golpe na cabeça pela parte de trás e logo acima na nuca que lhe tinha separado a maior parte do crânio, além de muitas outras feridas que tinha no rosto e que todas mostravam ser feitas com instrumentos cortantes.21
Os escravos estavam determinados a exterminar todos os brancos daquela propriedade, tanto que parte dos escravos permaneceu na Bela Cruz e preparou uma emboscada para também assassinar o genro de José Francisco, Manoel José da Costa,22 mandando avisá-lo "do sucesso ali acontecido, e que todos tinham já partido para o Jardim e acudindo ele a casa sem refletir no engano assim que foi entrando pela porteira saíram os que estavam de emboscada, e o mataram com paus".23 Alguns escravos ficaram atrás da senzala, outros, atrás de uma casa de carros e um terceiro grupo, encostados no muro pela parte de dentro. Assim que Manoel José da Costa atravessou a porteira estes "cairão sobre ele e o mataram a bordoadas, e por fim não ficando ainda bem morto deram lhe um tiro".
A Revolução Liberal de 1842 foi um levante dos liberais da província de São Paulo e Minas Gerais.
Ao final das Eleições do Cacete o Partido Liberal havia conseguido eleger a maioria dos deputados eleitos para a Assembléia dos Deputados.
O Partido Conservador sabia que os Liberais haviam fraudado as eleições e por isso buscaram a anulação dos votos.
O Conselho de Ministros, formado na maioria por Conservadores, solicitou a D. Pedro II que anula-se os votos da Eleição do Cacete. Em 1842 O Ministério Liberal foi dissolvido e os Conservadores novamente retornaram ao poder.
Não aceitando a troca de ministério, os Liberais iniciaram uma revolta que ficou conhecida como Revolução Liberal de 1842.
Liberais de duas províncias aderiram a revolução, São Paulo e Minas Gerais.
Em São Paulo, a Revolta Liberal iniciou-se na Cidade de Sorocaba. Na província paulista, o movimento foi liderado pelo ex-regente Antônio Feijó e pelo Brigadeiro Tobias de Aguiar. As cidades de Taubaté, Pindamonhangaba, Lorena e Silveira, tambêm decidiram apoiar os Liberais.
Em Minas Gerais a liderança da revolução ficou nas mãos de Teófilo Otoni. As cidades de Santa Luzia, Santa Bárbara, Caeté e Sabará apoiaram os liberais mineiros.
Queriam os rebeldes liberais retomar o governo através da luta armada. Eles formariam a Coluna Libertadora que marcharia até ao Rio de Janeiro para derrubar o Governo Conservador.
O Governo Imperial decidiu continuar com seu apoio aos conservadores. Para combater os revoltosos liberais foram organizadas tropas lideradas pelo Barão de Caxias.
Tanto os liberais de São Paulo quanto os liberais de Minas Gerais foram derrotados e presos pelos comandados de Caxias.
Os que conseguiram escapar do cerco de Caxias refugiram-se no Rio Grande do Sul, onde foram acolhidos pelos Revolucionários Farroupilhas.
Com a subida do Partido Liberal ao poder em 1844, todos os liberais envolvidos na Revolta Liberal de 1842 foram anistiados.
Revolução Liberal de 1842
Revolta originada das disputas politicas entre Liberais e Conservadores.A Revolução Liberal de 1842 foi um levante dos liberais da província de São Paulo e Minas Gerais.
Ao final das Eleições do Cacete o Partido Liberal havia conseguido eleger a maioria dos deputados eleitos para a Assembléia dos Deputados.
O Partido Conservador sabia que os Liberais haviam fraudado as eleições e por isso buscaram a anulação dos votos.
O Conselho de Ministros, formado na maioria por Conservadores, solicitou a D. Pedro II que anula-se os votos da Eleição do Cacete. Em 1842 O Ministério Liberal foi dissolvido e os Conservadores novamente retornaram ao poder.
Não aceitando a troca de ministério, os Liberais iniciaram uma revolta que ficou conhecida como Revolução Liberal de 1842.
Liberais de duas províncias aderiram a revolução, São Paulo e Minas Gerais.
Em São Paulo, a Revolta Liberal iniciou-se na Cidade de Sorocaba. Na província paulista, o movimento foi liderado pelo ex-regente Antônio Feijó e pelo Brigadeiro Tobias de Aguiar. As cidades de Taubaté, Pindamonhangaba, Lorena e Silveira, tambêm decidiram apoiar os Liberais.
Em Minas Gerais a liderança da revolução ficou nas mãos de Teófilo Otoni. As cidades de Santa Luzia, Santa Bárbara, Caeté e Sabará apoiaram os liberais mineiros.
Queriam os rebeldes liberais retomar o governo através da luta armada. Eles formariam a Coluna Libertadora que marcharia até ao Rio de Janeiro para derrubar o Governo Conservador.
O Governo Imperial decidiu continuar com seu apoio aos conservadores. Para combater os revoltosos liberais foram organizadas tropas lideradas pelo Barão de Caxias.
Tanto os liberais de São Paulo quanto os liberais de Minas Gerais foram derrotados e presos pelos comandados de Caxias.
Os que conseguiram escapar do cerco de Caxias refugiram-se no Rio Grande do Sul, onde foram acolhidos pelos Revolucionários Farroupilhas.
Com a subida do Partido Liberal ao poder em 1844, todos os liberais envolvidos na Revolta Liberal de 1842 foram anistiados.



